Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 59(4): 462-477, Out,-Dec. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420214

ABSTRACT

ABSTRACT Crohn's disease (CD) is a relapse-remitting inflammatory bowel disease that can affect any part of the digestive system. This heterogeneous disease has multiple factors that contribute to an abnormal immune response to intestinal microorganisms. Treatment is based on the use of anti-inflammatories, corticosteroids, immunosuppressants and biologic biologic agents either alone or in combination. Surgical treatment is usual and, ten years after diagnosis, more than 80% of patients report having undergone surgical procedures related to the disease. Unfortunately, none of the treatments described offer a cure, and many cases become refractory or without therapeutic options. In this scenario, hematopoietic stem cell transplantation has been suggested because clinical remission was obtained in patients who had CD associated with malignant hematological diseases and an alternative since the first reports in 2010. In this report, the Transplantation Committee of the Brazilian Group for the Study of Inflammatory Bowel Diseases reviews the history and results of the procedure in patients with CD, detailing and discussing the various relevant points that permeate hematopoietic stem cell transplantation and cell therapy in this disease.


RESUMO A doença de Crohn (DC) é uma doença inflamatória intestinal (DII) recidivante recorrente que pode afetar qualquer parte do sistema digestivo. É doença heterogênea e possui múltiplos fatores que contribuem para uma resposta imune anormal aos microrganismos intestinais. O tratamento baseia-se no uso de anti-inflamatórios, corticosteroides e imunossupressores e imunobiológicos que são utilizados isoladamente ou em combinação. O tratamento cirúrgico é frequente e 10 anos após o diagnóstico, mais de 50% dos pacientes relatam terem sido submetidos a procedimentos cirúrgicos relacionados à doença. Infelizmente, nenhum dos tratamentos descritos oferece cura, e inúmeros casos tornam-se refratários ou sem opções terapêuticas. Nesse cenário, o transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) em decorrência da remissão clínica de pacientes que apresentavam DC associada a doenças hematológicas malignas, passou a ser alternativa desde os primeiros resultados em 2010. Neste relato, a Comissão de Transplantes do Grupo Brasileiro de Estudo das Doenças Inflamatórias Intestinais revisa a história e os resultados do procedimento em pacientes com DC, detalhando e discutindo os diversos pontos relevantes que permeiam o TCTH e a terapia celular no tratamento da moléstia.

2.
Hematol., Transfus. Cell Ther. (Impr.) ; 43(1): 65-86, Jan.-Mar. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1154293

ABSTRACT

ABSTRACT Autoimmune diseases are an important field for the development of bone marrow transplantation, or hematopoietic stem cell transplantation. In Europe alone, almost 3000 procedures have been registered so far. The Brazilian Society for Bone Marrow Transplantation (Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea) organized consensus meetings for the Autoimmune Diseases Group, to review the available literature on hematopoietic stem cell transplantation for autoimmune diseases, aiming to gather data that support the procedure for these patients. Three autoimmune diseases for which there are evidence-based indications for hematopoietic stem cell transplantation are multiple sclerosis, systemic sclerosis and Crohn's disease. The professional stem cell transplant societies in America, Europe and Brazil (Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea) currently consider hematopoietic stem cell transplantation as a therapeutic modality for these three autoimmune diseases. This article reviews the evidence available.


Subject(s)
Humans , Scleroderma, Systemic , Crohn Disease , Bone Marrow Transplantation , Hematopoietic Stem Cell Transplantation , Scleroderma, Diffuse , Multiple Sclerosis
3.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 31(supl.1): 104-111, maio 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-519665

ABSTRACT

O fator estimulador de colônias granulocitárias (G-CSF) é uma glicoproteína descrita há mais de vinte anos, e é largamente utilizada para tratamento de estados neutropênicos e no transplante de medula óssea. O G-CSF estimula células-tronco hematopoéticas e regula crucialmente a sobrevivência de neutrófilos maduros, pós-mitóticos, através da inibição da apoptose. Além do efeito sistêmico, mais recentemente tem-se demonstrado uma surpreendente atividade do G-CSF no sistema nervoso central. A administração de G-CSF mobiliza células-tronco e progenitoras da medula óssea para o sangue periférico, que, por sua vez, atravessa a barreira hemato-encefálica (BHE) e se dirige à área acometida do cérebro. A atividade do G-CSF no sistema nervoso central tem sido caracterizada como multimodal, pois, além do efeito mobilizador de células da medula óssea, demonstrou uma ação direta neuroprotetora através de diferentes mecanismos, tais como a atividade antiapoptótica em neurônios, regeneração da vascularização, efeito anti-inflamatório e estimulação da neurogênese endógena. Este relato sumariza a ação do G-CSF no sistema nervoso central e aborda seu potencial para o emprego no acidente vascular cerebral.


The granulocyte colony-stimulating-factor (G-CSF) is a glycoproteina which has been described for decades, and it is commonly utilized in the treatment of neutropenic states and bone marrow transplants. G-CSF stimulates hematopoietic stem-cels e crucially regulates the survival of mature neutrophils through a mechanism of apoptosis inhibition. Beyond its systemic effect, recently it has been shown its surprising activity in the central nervous system (CNS). G-CSF administration mobilizes bone marrow stem cells para systemic blood, and those cells cross the blood-brain-barrier e target brain's damaged area. G-CSF's activity in the CNS has been defined as multimodal, because additionally it has been demonstrated a direct neuroprotective action through different mechanisms such as antiapoptotic activity, angiogenesis, anti-inflamatory effect, and stimulation of endogenous neurogenesis. This paper sumarizes G-CSF action in the CNS and approaches its potential para use in stroke.


Subject(s)
Humans , Brain Ischemia , Cell- and Tissue-Based Therapy , Stroke
4.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 31(supl.1): 68-74, maio 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-519671

ABSTRACT

Nesta revisão são abordadas as doenças em que existem dados e perspectivas do uso de transplante de células-tronco hematopoéticas em suas diversas modalidades. São apresentados também os aspectos referentes aos regimes de condicionamento empregados, e sua relação com toxicidade e taxa de mortalidade ligadas ao transplante. São apresentadas as doenças autoimunes e particularizados dados específicos do lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica e esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. A base do procedimento nas doenças autoimunes é a reprogramação imunológica. Aparentemente o procedimento tem sua indicação nas doenças em que os tratamentos convencionais de imunossupressão tenham falhado, e o dano orgânico não tenha sido definitivo, mas tenha chance de ocorrer caso não seja realizado o transplante. A modalidade aparentemente indicada no momento deve ser o transplante de células-tronco autogênico com regimes de condicionamento não mieloablativo para se obter sobrevivência estimada em mais de 50 por cento em todas as doenças, com baixa toxicidade e com mortalidade nula ligada ao transplante. São apresentados também os resultados nos tumores sólidos, que são discutíveis, e particularidades no câncer de mama. A aparente indicação para os tumores sólidos é transplante de células-tronco alogênico e se baseia no tratamento intensivo com doses mieloablativas com a finalidade de se induzir o efeito enxerto contra o tumor. Os regimes não mieloablativos são preconizados com a finalidade de redução da toxicidade e indução de imunossupressão, sendo os dados insuficientes e discutíveis, o que obriga a introdução de novas estratégias terapêuticas baseadas na terapia imune e celular.


In this report we discuss data and perspectives of hematopoietic stem cell transplantation in non-hematologic diseases. Aspects related to the conditioning regimen and its relationship with toxicity and mortality are also presented. Specific autoimmune diseases are discussed, in particular systemic lupus erythematosus, systemic sclerosis, multiple sclerosis and type 1 diabetes mellitus. The aim of the procedure in autoimmune diseases is immune reprogramming. Apparently this procedure has indications for diseases in which conventional treatments have failed when organ damage is not definitive, but likely to occur if transplantation is not performed. The most promising method appears to be autologous stem cell transplantation with non-myeloablative conditioning regimens to obtain survival that is estimated at more than 50 percent for all autoimmune diseases, with low toxicity and no mortality related to transplantation. The controversial results of solid tumor treatment and particularities of breast cancer are also presented. Hematopoietic stem cell transplantation is the apparent indication for solid tumors based on intensive treatment with myeloablative doses in order to induce the graft versus tumor effect. The myeloablative conditioning regimens are introduced with the purpose of reducing the toxicity and inducing immunosuppression but the data are insufficient and questionable requiring the introduction of new therapeutic strategies based on cellular and immune therapy.


Subject(s)
Humans , Autoimmune Diseases , Coronary Disease , Hematopoietic Stem Cell Transplantation , Stem Cell Transplantation
5.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(5): 352-358, set.-out. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-512147

ABSTRACT

Vinte e dois pacientes consecutivos portadores de leucemia mielóide aguda (LMA) em primeira remissão completa (1ªRC) submetidos a transplante de células-tronco hematopoéticas autogênico (TCTH Auto) condicionados com bussulfano e melfalano (Bu/Mel) foram selecionados entre 1993 e 2006. A probabilidade de sobrevida global (SG) pelo método de Kaplan-Meier foi de 57,5% após 36 meses, com "plateau" aos 20 meses após o transplante. Fatores como sexo, classificação Franco-Americana-Britânica (FAB) da LMA, tratamento de indução, consolidação intensiva, remissão após o primeiro ciclo de indução e fonte de células não tiveram impacto na sobrevida. Pela análise citogenética, um paciente de mau prognóstico submetido ao procedimento, foi a óbito um ano após o transplante. Nove pacientes foram a óbito, oito por recidiva e um por hemorragia. Morte antes dos 100 dias ocorreu em dois pacientes, um por recidiva e outro por hemorragia decorrente da plaquetopenia refratária, relacionada ao procedimento. Concluímos que o regime de condicionamento Bu/Mel é opção válida ao uso de outros regimes de condicionamento, apresentando excelente taxa da sobrevida.


Twenty-two consecutive patients with acute myeloid leukemia in first complete remission submitted to autologous hematopoietic stem cells transplantation conditioned with busulfan and melphalan were evaluated between 1993 and 2006. The overall survival, according to the Kaplan-Meier curve, was 57.5% at 36 months, with a "plateau" at 20 months after transplant. Factors such as gender, French-American-British (FAB) classification of acute myeloid leukemia, induction therapy, intensive consolidation, remission after the first cycle of induction and source of cells had no impact on survival. One patient with poor prognosis before the procedure died a year after transplantation. Nine patients died, eight by relapse and one because of bleeding. Death before 100 days occurred for two patients, one due to relapse and the other bleeding caused by refractory thrombocytopenia related to the procedure. In conclusion, the conditioning regiment with busulfan and melphalan is a valid option compared to the other conditioning regimens, with an excellent overall survival.


Subject(s)
Humans , Drug Resistance , Hematopoietic Stem Cell Transplantation , Leukemia, Myeloid, Acute/mortality , Stem Cell Transplantation , Transplantation, Autologous
6.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 28(1): 11-18, jan.-mar. 2006. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-434892

ABSTRACT

Dados do Registro Internacional de Transplante de Medula Óssea, International Bone Marrow Transplant Registry (IBMTR) contribuem para o progresso do transplante de medula óssea (TMO) em todo o mundo. Neste artigo relatamos a experiência brasileira em leucemia mielóide aguda e comparamos os resultados do TMO com os dados internacionais. Foi realizado um estudo retrospectivo com dados de tratamento de LMA com o TMO de 16 instituições brasileiras. A análise estatística dos transplantes da modalidade autogênica (TMO auto) e alogênica (TMO alo) foi realizada com o método de Kaplan-Meier e log-rank. Todos os valores de p foram bicaudados. Foram avaliados os dados de 731 pacientes (205 TMO auto e 526 TMO alo). A mediana de sobrevida global dos pacientes submetidos ao TMO auto foi superior à dos submetidos ao TMO alo (1.035 vs 466 dias, p=0,0012). A origem das células-tronco (OCT) no TMO alo em 73% dos pacientes foi de medula óssea (CTMO), em 23% de sangue periférico (CTSP) e em 4% de cordão umbilical. No TMO auto, a OCT foi 63% de CTSP, 22% CTMO e 15% de ambas as fontes. A OCT não teve impacto na sobrevida global (SG). Não houve diferença na SG também entre os pacientes segundo a classificação FAB no TMO alo, mas os pacientes com LMA M3 com o TMO auto tiveram SG longa. Como esperado, a principal causa de óbito entre os pacientes do TMO auto foi relacionada à recidiva de doença (60%), enquanto no TMO alo as principais causas foram a doença enxerto versus hospedeiro e infecções (38%). Em ambos os grupos foi observada SG mais longa nos pacientes tratados em primeira remissão completa (1RC) quando comparados aos de segunda remissão (2RC) e outras fases (p<0,0001), tendo sido observado SG mais longa nos pacientes com LMA de novo quando comparados aos de LMA secundária. No TMO alo a SG foi mais longa com doadores aparentados (538 versus 93 dias p=0,001). A SG foi mais curta nos pacientes que utilizaram irradiação corpórea total no regime de condicionamento (p=0,0001)...


Data from the International Bone Marrow Transplant Registry (IBMTR) contribute for the improvement of Bone Marrow Transplant (BMT) worldwide. We studied the Brazilian experience in BMT for AML to compare this with international data. We performed a retrospective study by sending questionnaires to 16 BMT centers regarding clinical and treatment variables. Statistical analyses concerning autologous BMT (autoBMT) and allogeneic BMT (alloBMT) were performed using the Kaplan-Meier method and the log-rank test. All p-values were two-tailed. We collected data from 731 patients (205 autoBMT and 526 alloBMT). Median overall survival (OS) for autoBMT patients was longer than alloBMT patients (1035 vs. 466 days, p=0.0012). AlloBMT stem cell source (SCS): 73% bone marrow stem cell (BMSC), 23% peripheral blood stem cells (PBSC) and 4% umbilical cord blood. Among the autoBMT patients, the SCS was 63% PBSC, 22% BMSC and 15% both. The SCS did not impact on OS. There was no difference in OS between different FAB classifications in the alloBMT group, but in the autoBMT the M3 patients had longer survival. As expected, the main cause of mortality among autoBMT patients was related to disease relapse (60%), while in the alloBMT, to infection (38%). In both groups we found longer OS in first complete remission (1CR) compared to second (2CR) and other (p<0.0001), and longer OS in de novo AML than in secondary...


Subject(s)
Leukemia, Myeloid, Acute , Stem Cells , Therapeutics , Umbilical Cord , Bone Marrow , Leukemia, Myeloid, Acute/therapy , Data Interpretation, Statistical , Retrospective Studies , Bone Marrow Transplantation , Fetal Blood
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL